Qual o melhor método contraceptivo para cada fase da vida da mulher?
Você quer saber qual o melhor método contraceptivo?
A escolha do método contraceptivo não é a mesma para todas as mulheres, pois varia de acordo com a idade, fase da vida e necessidades individuais.
Durante a adolescência, no período fértil, no pós-parto ou na transição para a menopausa, diferentes fatores influenciam qual opção será mais segura.
Entender essas particularidades ajuda a prevenir gravidez indesejada, preserva a saúde e garante maior conforto e bem-estar.
Continue lendo para entender melhor!
O que são os métodos contraceptivos e por que eles são importantes?
Os métodos contraceptivos são recursos ou técnicas utilizados para prevenir a gravidez, permitindo que a mulher ou o casal tenha maior controle sobre seu planejamento reprodutivo.
Eles podem ser divididos em diferentes tipos, incluindo:
- Métodos hormonais;
- Métodos de barreira;
- Dispositivos intrauterinos;
- Métodos comportamentais;
- Métodos cirúrgicos.
Além de prevenir a gravidez, os métodos contraceptivos possuem um papel importante na saúde da mulher.
Eles ajudam a reduzir riscos de complicações associadas à gravidez não planejada, permitindo o espaçamento ideal entre os filhos, contribuindo para a saúde mental e física, e, em alguns casos, até auxiliando no tratamento de condições médicas.
Como a saúde hormonal e condições médicas influenciam na escolha do contraceptivo?
A saúde hormonal e condições médicas desempenham papel fundamental na escolha do método contraceptivo.
Mulheres com histórico de trombose, hipertensão, enxaqueca com aura, diabetes ou doenças cardíacas podem precisar evitar métodos hormonais combinados, como pílulas, anéis ou adesivos, devido ao aumento do risco de complicações cardiovasculares.
Nesses casos, métodos hormonais com progestagênio ou dispositivos intrauterinos podem ser alternativas mais seguras.
Além disso, alterações hormonais naturais, como aquelas que ocorrem na adolescência, pós-parto ou perimenopausa, também podem influenciar a escolha.
Isso porque alguns métodos ajudam a regular o ciclo menstrual, reduzir sintomas de cólicas ou tratar distúrbios hormonais.
Métodos mais indicados para adolescentes e jovens que estão começando a vida sexual
Para adolescentes e jovens que estão iniciando a vida sexual, os métodos contraceptivos mais indicados combinam eficácia, segurança e facilidade de uso, além de oferecer proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Dessa forma, costumamos recomendar:
- Preservativos masculino ou feminino: protegem contra gravidez e ISTs, sendo essenciais nessa fase da vida;
- Métodos hormonais: como pílulas anticoncepcionais combinadas ou minipílulas, indicados com acompanhamento médico, que oferecem alta eficácia na prevenção da gravidez e benefícios adicionais, como regulação do ciclo menstrual e redução de cólicas;
- Dispositivos intrauterinos (DIUs): de baixa dosagem hormonal ou de cobre, apropriados para adolescentes que buscam métodos de longa duração e baixo risco de falha, desde que haja orientação profissional.
- Implanon (implante subdérmico): o método considerado com menor taxa de falha, garante proteção prolongada por 3 anos, com inserção no próprio consultório médico com anestesia local.
Métodos recomendados para mulheres adultas
Mulheres que ainda desejam engravidar no futuro costumam se beneficiar de métodos reversíveis, como por exemplo:
- Pílulas anticoncepcionais: quando utilizadas corretamente, oferecem alta eficácia na prevenção da gravidez. Em mulheres adultas, apresentam taxas de sucesso superiores a 99% com o uso adequado;
- Anel vaginal: libera hormônios de forma contínua, garantindo praticidade e eficácia semelhante à da pílula;
- Adesivos hormonais: libera hormônios pela pele e deve ser trocado semanalmente;
- Injeções contraceptivas: podem ser mensais ou trimestrais e oferecem praticidade por não exigirem uso diário;
- Dispositivos intrauterinos (DIUs) hormonais, de cobre ou de prata: método de longa duração, colocado no útero, que pode proteger contra a gravidez por até 10 anos, dependendo do tipo.
Essas opções oferecem alta eficácia, mas permitem a retomada da fertilidade assim que forem descontinuados.
Já mulheres que não planejam ter filhos podem considerar métodos permanentes, como a laqueadura tubária.
Ainda existem as opções de longa duração, como DIUs e implantes hormonais, que oferecem proteção prolongada e mínima necessidade de manutenção diária.
Além disso, a escolha deve considerar fatores de saúde, tolerância aos hormônios, estilo de vida e preferência pessoal.
Quais opções são mais seguras durante a amamentação?
Durante a amamentação, a escolha do método contraceptivo deve levar em conta tanto a eficácia na prevenção da gravidez quanto a segurança para o bebê, evitando interferir na produção e composição do leite materno.
Nesse caso, as opções mais seguras incluem:
- Métodos com progestagênio: como mini pílulas ou injeções, que não afetam a lactação;
- Dispositivos intrauterinos (DIUs): O DIU hormonal e não hormonal são opções seguras durante a amamentação;
- Preservativos masculino ou feminino: oferecem proteção imediata sem qualquer impacto sobre o leite materno;
- Implantes subdérmicos de progestagênio (implanon): fornecem contracepção de longa duração sem prejudicar a amamentação.
Essas opções permitem que a mulher mantenha a contracepção enquanto protege a saúde do bebê e favorece a produção de leite.
Para entender melhor os prós e contras do implanon, confira esse artigo em nosso site!

A menopausa altera a escolha do método contraceptivo?
Sim, a menopausa altera a escolha do método contraceptivo, pois marca o fim da fertilidade, mas a transição para essa fase, chamada perimenopausa, ainda apresenta risco de gravidez até que a menopausa seja confirmada.
Mulheres na perimenopausa podem continuar utilizando métodos contraceptivos reversíveis, como pílulas hormonais, DIUs ou métodos de barreira, até que se confirme a ausência completa de menstruação por 12 meses consecutivos.
Porém, fatores de saúde típicos dessa fase, como hipertensão, histórico de trombose, alterações cardiovasculares ou osteoporose, influenciam a escolha do método, tornando algumas opções hormonais menos indicadas.
Quando é importante procurar a ginecologista para avaliar e ajustar o método contraceptivo?
É importante procurar a ginecologista sempre que houver mudanças na vida reprodutiva, saúde ou rotina que possam influenciar a eficácia do método contraceptivo.
Lembramos que consultas regulares são essenciais durante a adolescência, início da vida sexual, pós-parto, mudanças hormonais e transição para a menopausa, pois cada fase apresenta necessidades específicas.
Situações como efeitos colaterais, alterações no ciclo menstrual, histórico de doenças cardiovasculares, hipertensão, trombose ou intenção de engravidar no futuro são momentos em que a avaliação profissional se torna ainda mais relevante.
A ginecologista pode orientar sobre o método mais adequado, ajustar doses, indicar alternativas seguras e esclarecer dúvidas, garantindo que a contracepção seja compatível com o estilo de vida e condições de saúde da mulher.
Assim, se você deseja revisar ou ajustar seu método contraceptivo, agende uma consulta com a a Dra. Camila Poccetti e receba orientação individualizada!
Dra. Camila Poccetti Ribeiro
Médica ginecologista e obstetra especialista em Uroginecologia
Conheça a formação da Dra. Camila:
- Graduação em Medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp);
- Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp) – EPM;
- Especialização em Uroginecologia pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp) – EPM.
A Dra. Camila Poccetti atende em seu consultório em São Paulo, no bairro Itaim Bibi, e oferece uma consulta completa, individualizada e humanizada para mulheres nas mais diversas fases de suas vidas!


